Top 5 tendências de viagem para 2025

Em 2025, as tendências de viagem devem refletir as transformações globais e as novas expectativas dos turistas, que buscam cada vez mais experiências autênticas, sustentáveis e personalizadas. 

Essa evolução das preferências de viagem é impulsionada por fatores como acessibilidade, preocupações ambientais e avanços tecnológicos – questões cada vez mais latentes pela sociedade como um todo.

As previsões para este ano indicam que o turismo está se distanciando dos modelos tradicionais, com foco crescente em atividades que atendem tanto ao desejo de conexão com a natureza quanto à busca por inovações que tornem a jornada mais enriquecedora. 

As principais tendências previstas para esse ano mostram como os viajantes estão adaptando as escolhas para se alinhar com valores pessoais, de saúde e bem-estar, ao mesmo tempo em que buscam formas de contribuir para um turismo mais responsável e consciente.

Confira algumas delas.

1. Noctourism, ou turismo noturno

A busca por novas formas de conexão com o mundo natural tem levado cada vez mais turistas a se voltarem para o céu noturno. O conceito de “noctourism”, ou turismo noturno, em português, é uma tendência crescente, alimentada pela combinação de curiosidade e desejo de escapar das rotinas diurnas. 

Em 2025, mais da metade dos viajantes já demonstraram interesse em visitar destinos conhecidos por seus céus escuros e por atividades astroturísticas, como observação de estrelas e eventos cósmicos exclusivos.

Destinos como a Islândia, Noruega e Suécia, com sua baixa poluição luminosa, se destacam como locais ideais para esse tipo de experiência. A observação de auroras boreais e “banhos de estrelas” devem atrair um número crescente de turistas ainda este ano. 

Uma curiosidade interessante é que muitas pessoas buscam atividades noturnas como forma de lidar com as preocupações relacionadas ao aquecimento global, optando por viagens que os permitam evitar o calor extremo do dia. 

2. Aeroportos também são considerados destinos

A experiência no aeroporto está se tornando um dos elementos centrais na escolha de destinos. Em 2025, viajar não será apenas sobre o destino final, mas também sobre o próprio processo de viagem, incluindo o tempo passado nos aeroportos. 

Estudos apontam que mais de um quarto dos viajantes se interessa por aeroportos que oferecem uma variedade de atividades e serviços exclusivos, e isso inclui desde pods para descanso, como os encontrados nos aeroportos de Londres Gatwick e Frankfurt, até spas e até restaurantes com estrela Michelin, como em Stuttgart. 

Para as gerações mais jovens, especialmente os millennials e a geração Z, os aeroportos podem ser um fator decisivo na escolha de seus destinos e essa transformação dos aeroportos em hubs de entretenimento e lazer é uma parte importante da experiência de viagem, antecipando o início da jornada antes mesmo do embarque. 

3. Saúde e bem-estar passam a ser centrais em viagens 

Com o grande interesse por saúde e longevidade, muitos turistas estão investindo em viagens que promovem o conforto físico e mental. 

Em 2025, mais da metade dos viajantes norte-americanos, por exemplo, consideram pagar por viagens que incluem desde tratamentos de spa até terapias avançadas como crioterapia, luz vermelha e tratamentos com células-tronco. Na Europa, destinos como a Áustria e a Suíça são referências para experiências de luxo, combinando relaxamento e rejuvenescimento físico. 

Além dos tratamentos de bem-estar, muitos viajantes também estão incorporando hábitos saudáveis em sua rotina de viagem, como dietas específicas ou terapias intravenosas. 

4. Viagens vintage? Entenda o que são

O interesse por sustentabilidade está levando os turistas a adotar uma abordagem mais econômica e consciente em relação ao consumo. Neste ano, é esperado um aumento nas viagens que envolvem o conceito de “economia circular”, com foco em compras de produtos de segunda mão, especialmente roupas vintage. 

De acordo com pesquisas, mais de um terço dos viajantes planeja comprar roupas durante suas viagens, com destaque para a geração Z, onde o número chega a 59%.

A tendência também é impulsionada pela conscientização ambiental, já que muitos turistas buscam reduzir o impacto de suas viagens e priorizam o uso de itens de segunda mão e de brechós. Entre os destinos mais populares para essa prática estão mercados como o mercado de pulgas de Saint-Ouen, em Paris, e as lojas vintage de Bilbao. 

Ao mesmo tempo, a busca por itens exclusivos e autênticos se mistura com o desejo de reduzir o impacto ambiental e criam uma nova forma de explorar a moda e a cultura local durante a viagem. 

5. Viagens SKI, ou Spending Kids’ Inheritance (gastando a herança dos filhos, em português)

A tendência das “viagens SKI” reflete uma mudança de mentalidade, especialmente entre os baby boomers, pessoas nascidas entre 1946 e 1964. Em vez de acumular riquezas para a aposentadoria, muitos estão preferindo gastar seu dinheiro em experiências de viagem, muitas vezes compartilhadas com as gerações mais novas. 

A expressão “spending kids’ inheritance” (gastando a herança dos filhos) resume esse fenômeno, que reflete a busca por uma vida mais ativa e prazerosa, mesmo na aposentadoria.

Esse comportamento também envolve um aspecto altruísta, com muitos boomers financiando férias familiares, especialmente em um contexto de crise econômica. Estudos indicam que 77% das pessoas afirmam que os pais pagaram parte ou toda a viagem em algum momento. 

Ao invés de se concentrar em acumular patrimônio para deixar de legado, muitos preferem investir em experiências compartilhadas com os filhos e netos. 

Leia também:

Destinos mais desejados e novidades no setor de turismo

Turismo cresce 4,2% em 2024 e deve manter alta para 2025

Turismo sustentável em 2025: Tendências e transformações no setor   

Acompanhe os conteúdos do Grupo Travelex Confidence!

Instagram | LinkedIn | YouTube

Quer receber informações sobre cotações de moedas estrangeiras, mercado de câmbio, mercado de turismo e roteiros de viagens? Clique e cadastre-se em nossas Newsletters! 

Fonte: Forbes