Conjuntura doméstica à mercê do pessimismo global

Da COVID-19: países não quebram; países pioram

AGENDA DE EVENTOS | 28 de outubro de 2020

BRASIL
08:00 FGV: Confiança da indústria – Out
Antes da abertura: BalançoGerdau
11:30 BC oferta até 12 mil contratos de swap (US$ 600 milhões), em rolagem
12:00 BC oferta até R$ 4 bilhões em compromissadas de 3 meses
14:00 Abimaq: Faturamento líquido total – Set
Após as 18h: BC anuncia decisão do Comitê de Política Monetária (Copom)
sobre a Selic
Após o fechamento: Balanço Bradesco
Após o fechamento: Balanço Petrobras
Após o fechamento: Balanço Vale

E.U.A.
Antes da Abertura: Balanço Boeing
Antes da Abertura: Balanço General Electric
Antes da Abertura: Balanço Mastercard
11:30 DoE: Estoques de petróleo – semana até 23/10
19:00 Presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan (vota) participa de discussão com Mark Carney em evento virtual
Após o fechamento: Balanço Gilead
Após o fechamento: Balanço Visa

EURO
08:00 França: Secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, discursa na abertura da reunião da entidade

ÁSIA
22:00 Coreia do Sul: Balanço Samsung

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BRASIL
Conjuntura doméstica à mercê do pessimismo global
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank, o seu banco de câmbio

Esta quarta-feira começa envolta por uma forte aversão ao risco predominando nos mercados globais. A propagação rápida da COVID-19 possui demasiada influência no painel mundial e no mal-estar que permeia os índices e cotações.

No que se refere ao mercado doméstico, os ativos locais serão, muito provavelmente, afetados pelo pessimismo externo, significando, por conseguinte, que o Ibovespa deve se manter abaixo dos cem mil pontos enquanto o dólar acima dos R$ 5,70 – caso o Banco Central não intervenha no mercado cambial. Não obstante, as atenções para com a reunião do Comitê de Política Monetária seguem no radar dos investidores cujas apostas orbitam na manutenção da SELIC em 2% ao ano.

Por fim, migrando para a esfera política, a expectativa gira em torno da possibilidade de a pauta seguir na Câmara, após o presidente da Casa, Rodrigo Maia, criticar a obstrução de projetos de interesse econômico pela própria base aliada do governo. Interessante destacar que tal fato corroborou para a piora da percepção de que as reformas estruturantes terão dificuldade de passarem no Congresso Nacional.

MUNDO
Da COVID-19: países não quebram; países pioram
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank, o seu banco de câmbio

As bolsas europeias e os índices futuros de Nova York operam em queda sólida com o avanço da COVID-19 ao redor do mundo e sobre a possibilidade de novas restrições – lockdown – para com o tecido social de alguns países.

Soma-se ao fato as incertezas que circunscrevem a eleição presidencial norte-americana e a espera de balanços corporativos e desaguamos no cenário desta quarta-feira: a Bolsa de Londres cedia 1,44%, a de Frankfurt caía 2,80% e a de Paris recuava 2,50% enquanto que, no mercado futuro, o Dow Jones caía 1,63%, o S&P 500 recuava 1,34% e o Nasdaq perdia 1,05%.

Do outro lado do globo, as bolsas da Ásia fecharam sem direção única no dia de hoje dado, principalmente, o panorama preocupante da evolução do novo coronavírus. O índice japonês Nikkei caiu 0,29% em Tóquio, o Hang Seng recuou 0,32% em Hong Kong, mas o sul-coreano Kospi avançou 0,62% em Seul. Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,46%.

Na Oceania, o S&P/ASX 200 avançou 0,11% em Sydney, após recuar nas quatro sessões anteriores.