Mercado doméstico guiado por ânimos externos

Ânimos externos impulsionam cenário brasileiro. Exterior acompanha disputa presidencial nos EUA

AGENDA DE EVENTOS 04/11/2020

BRASIL
08:00 FGV: IPC-S Capitais – Out
Antes da Abertura: Balanço Gol
09:00 IBGE: Pesquisa Industrial Mensal – Set
11:30 BC faz leilão, em rolagem, de swap tradicional, com oferta de até 12 mil contratos (US$ 600 milhões)
12:00 BC oferta até R$ 4 bilhões em compromissadas de 3 meses
14:30 BC: Fluxo Cambial – Out
14:30 BC: Índice Commodities Brasil (IC-Br) – Out
Após o fechamento: Balanço Cia Hering
Após o fechamento: Balanço Ecorodovias
Após o fechamento: Balanço Ultrapar
18:00 Diretor de Regulação, Otavio Ribeiro Damaso, participa de debate virtual sobre a Nova Lei de Câmbio
19:00 Presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de entrevista ao canal da internet Me Poupe!

EUA
10:15 ADP: relatório de emprego – Out
10:30 Deptº do Comércio: Balança comercial – Set
11:45 IHS Markit: PMI composto – Out
12:00 ISM de serviços – Out
12:30 DoE: Estoques de petróleo – semana até 30/10
13:00 IHS Markit: PMI global de serviços – Out

EURO
07:00 Zona do Euro: Eurostat: PPI – Set
13:00 Itália: Balanço Enel
13:30 França: Integrante do comitê de política monetária do BCE, Elizabeth McCaul participa em evento do EIFR

ÁSIA
21:30 Japão: Jibun Bank: PMI composto – Out

BRASIL
Mercado doméstico guiado por ânimos externos
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

O dia de hoje amanhece com um tom predominantemente positivo vindo do cenário externo. PMIs da Zona do Euro se consolidaram melhores do que o esperado e apoiaram a melhora dos índices internacionais. Desse modo, infere-se que os ativos locais serão beneficiados frente ao otimismo externo ajudando, por conseguinte, o Ibovespa.

No que se refere ao dólar, verifica-se o fato de que a divisa norte-americana pode se valorizar frente ao real, dado sua alta generalizada no dia de hoje e ao cenário fiscal brasileiro. Por fim, migrando para a esfera política, tem-se que a aprovação do texto-base sobre a autonomia do Banco Central tende a ser bem-vinda na perspectiva do mercado financeiro, todavia, a proposta ainda depende da Primeira Casa do Legislativo para poder ser levada ao Executivo.

MUNDO
Atenções voltadas para a acirrada apuração nos EUA mexem com os ânimos externos
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

As bolsas europeias e os índices futuros de Nova York mostram certa melhora frente aos dados positivos da Zona do Euro, após oscilarem há pouco frente às incertezas provenientes das eleições norte-americanas. Alguns Estados se mostraram verdadeiros “swing states” (Estados pendulares) no sentido de não possuírem uma tendência pré-estabelecida seja para os republicanos ou para os democratas.

Foi o caso da Flórida, onde pesquisas apontavam uma vitória de Joe Biden quando, na realidade, os delegados do Estado em questão foram contabilizados para Donald Trump. Desse modo, depreende-se, pois, que a indefinição da corrida à Casa Branca se sobrepõe a quaisquer previsões que possam ser feitas. Às 7h15, a a Bolsa de Londres ganhava 0,19%, e a de Paris subia 0,40%, mas Frankfurt cedia 0,08%. No mesmo horário, no mercado futuro, o Dow Jones caía 0,20%, mas o S&P 500 avançava 0,51% e o Nasdaq se valorizava 2,46%.

Por fim, do outro lado do globo, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, acompanhando o tom positivo de Wall Street. O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,72%, enquanto o chinês Xangai Composto teve modesto ganho de 0,19%, o sul-coreano Kospi se valorizou 0,60% em Seul e o Hang Seng caiu 0,21% em Hong Kong. Na Oceania, o S&P/ASX 200 recuou 0,07% em Sydney.

Fonte: Broadcast