Conheça algumas das moedas comemorativas do Banco Central

Você sabe o que é numismática? É o estudo sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico das cédulas, moedas e medalhas. Muitas vezes, o termo é empregado como sinônimo de colecionismo, uma prática que começou a se popularizar no Brasil ainda no século 19. Itens raros movimentam um mercado concorrido, que é abastecido pela própria Casa da Moeda do Brasil, com edições de moedas especiais.

Cunhar medalhas e moedas comemorativas para homenagear personalidades e acontecimentos é, aliás, uma tradição da CMB para incentivar os colecionadores. Na visão da empresa, “as peças estão intimamente ligadas a eventos históricos e culturais: cada uma traz em si o registro de um episódio histórico, um ato de mérito pessoal ou uma efeméride cultural que adquire novo vulto e ganha registro para a posteridade”.

Conheça algumas moedas comemorativas lançadas pelo Banco do Brasil, em parceria com a Casa da Moeda:

1. Moeda Comemorativa Oficial da Copa do Mundo de 2014

A moeda de ouro de R$ 10 integrava a série especial que celebrou a Copa do Mundo do Brasil, em 2014. Deste modelo, foram 5 mil unidades cunhadas em método proof –  um processo sofisticado que realça o acabamento das peças. Segundo informações do Banco Central, o preço de lançamento foi de R$ 1180 e hoje está esgotada.

2. Moeda Comemorativa do Bicentenário da Independência

Em 2022, o BC lançou uma para celebrar os 200 anos da Independência. De um lado, o busto de D. Pedro I, e uma cena do quadro “Sessão do Conselho de Estado”, de Georgina de Albuquerque. Do outro, um trecho do Hino da Independência e a Bandeira do Brasil em movimento. Com tiragem de 20 mil unidades, foi feita em prata e comercializada a R$ 420.

3. Moeda de Circulação Comemorativa dos 25 anos do Real

A moeda comemorativa de R$ 1 em comemoração os 25 anos do Plano Real foi lançada em 2019. O modelo traz de um lado a imagem de um beija-flor alimentando filhotes no ninho – para quem não se lembra, a ave aparecia nas cédulas de R$ 1 que circularam entre 1994 e 2005, durante a chamada “primeira família” de notas. O lado reverso é o mesmo das moedas tradicionais. Cerca de 25 milhões delas estão em uso.

Curiosidades sobre as moedas comemorativas

Sobre a exclusividade

Como você deve imaginar, as moedas comemorativas não viram troco de padaria com frequência. Encontrá-las por acaso é muito difícil porque, em sua maioria, são bastante raras. O protocolo de emissão estipula tiragens rigorosamente limitadas. A exclusividade, com o tempo, aumenta o valor numismático.

A moeda mais cara do Brasil

E por falar em raridade, a moeda brasileira mais cara de todos os tempos não é de uma edição comemorativa: foi um exemplar dos tempos do Império, cunhado em 1822, que  rendeu ao seu dono US$ 500 mil em um leilão realizado em 2014.

Quem se interessar…

Pode visitar o site do Banco Central e da Casa da Moeda. Por lá, é possível navegar pelo catálogo completo de moedas comemorativas.

Fontes: Casa da Moeda, Banco Central, CNN e UOL.